Em 2012, comemorando os 50 anos de James Bond no cinema, foi produzido 007 – Operação Skyfall, considerado por muitos (eu, inclusive), o melhor filme da franquia. Com direção de Sam Mendes, a tentativa de modernizar o agente secreto de sua majestade foi muito bem-sucedida. Isso fez com que Mendes fosse chamado para dirigir a aventura seguinte, 007 Contra Spectre, lançada três anos depois. Com roteiro de John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth, a ação começa na Cidade do México durante as comemorações do Dia dos Mortos. Eletrizante, a sequencia nos faz acreditar estarmos diante de uma continuação digna de Skyfall. Infelizmente, não é isso o que acontece. A partir daí, Bond descobre que uma organização criminosa, a Spectre, está por trás de uma série de eventos ligados a ele. Seu líder, o misterioso Blofeld (Christoph Waltz), esconde alguns segredos do passado do agente. 007 Contra Spectre não cumpre inteiramente o que promete. Apesar disso, faturou quase 900 milhões de dólares nas bilheterias mundiais e ainda repetiu a conquista do filme anterior e ganhou também o Oscar de melhor canção. No caso, Writing’s on the Wall, interpretada por Sam Smith e composta por ele, junto com James Napier.

007 CONTRA SPECTRE (Spectre – Inglaterra 2015). Direção: Sam Mendes. Elenco: Daniel Craig, Christoph Waltz, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Dave Bautista, Monica Bellucci e Ralph Fiennes. Duração: 148 minutos. Distribuição: Sony.