1941: UMA GUERRA MUITO LOUCA

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Os livros de história registram que no dia 07 de dezembro de 1941 a base americana de Pearl Harbor, na ilha Oahu, no Havaí, sofreu um ataque surpresa da Marinha Imperial do Japão. Isso provocou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. A partir desse acontecimento real, Robert Zemeckis e Bob Gale, em início de carreira, escreveram um roteiro que trata de um novo ataque japonês. Desta vez, na Califórnia. Mais precisamente, em Hollywood. Trata-se de 1941: Uma Guerra Muito Louca, única comédia dirigida em 1979 por Steven Spielberg e um dos poucos fracassos de sua vitoriosa filmografia. Mas o que deu errado aqui? Na verdade, 1941 era um filme bem adiante de seu tempo. O tipo de humor exigia uma atenção redobrada por parte do espectador. Para dar um exemplo, a graça não estava apenas no que acontecia no centro da tela. Tudo em cena, absolutamente tudo, principalmente o que se passava por trás do que parecia ser o destaque maior, trazia alguma coisa engraçada. Somente a partir do ano seguinte, quando o trio ZAZ dirigiu Apertem os Cintos… o Piloto Sumiu!, é que o público passou a entender e a apreciar esse tipo humor nonsense. Como diz Robert Stack a certa altura do filme: “loucura, é a única palavra para descrever isso”. Não poderia haver outra definição melhor para 1941, uma comédia que melhorou com o tempo.

1941: UMA GUERRA MUITO LOUCA (1941 – EUA 1979). Direção: Steven Spielberg. Elenco: Dan Aykroyd, John Belushi, Ned Beatty, Lorraine Gary, Tim Matheson, Murray Hamilton, Christopher Lee, Toshiro Mifune, Warren Oates, Treat Williams, Nancy Allen, John Candy e Robert Stack. Duração: 118 minutos. Distribuição: Universal.

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Last modified: 18 de outubro de 2017

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