O CASTELO VOGELÖD

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Ao lado de Fritz Lang, o cineasta Friedrich Wilhelm Murnau, ou simplesmente, F.W. Murnau, é um dos maiores expoentes não só do Expressionismo Alemão, mas, também, do cinema mundial. Apesar de muitos considerarem Nosferatu, feito em 1922, sua primeira obra-prima, O Castelo Vogelöd, realizado no ano anterior, é, na verdade, o primeiro grande trabalho de Murnau. O roteiro de Carl Mayer é uma adaptação do romance de Rudolf Stratz, publicado em capítulos na revista semanal Berliner Illustrierten. A história se passa no castelo que dá título ao filme. Um grupo de aristocratas esperam pela baronesa Safferstätt (Olga Tschechow). De repente, sem ser convidado, chega o Conde Johann Oetsch (Lothar Mehnert), que todos suspeitam ter sido o assassino de próprio irmão, o marido da baronesa. Ele quer provar que é inocente. Porém, coisas estranhas começam a acontecer naquele lugar mal assombrado. Murnau faz uso aqui, de maneira bastante criativa, da iluminação. Característica marcante do movimento expressionista alemão, o contraste de luz e sombra, aliado ao posicionamento da câmera e à utilização dramática dos cenários tiveram nesta pequena jóia um exemplo bem acabado do talento de seu diretor.

O CASTELO VOGELÖD (Schloß Vogelöd – Alemanha 1921). Direção: F.W. Murnau. Elenco: Arnold Korff, Lulu Kyser-Korff, Lothar Mehnert e Olga Tschechow. Duração: 81 minutos. Distribuição: Obras-Primas do Cinema.

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Last modified: 16 de maio de 2017

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