A RELIGIOSA

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Denis Diderot foi um dos grandes nomes do iluminismo francês do século XVIII. Muitos o consideram o criador da filosofia anarquista. A Religiosa é um de seus romances mais conhecidos. Esta versão, dirigida por Guillaume Nicloux, é a segunda inspirada no livro. A primeira é de 1966, realizada por Jacques Rivette. Com roteiro do próprio diretor, junto com Jérôme Beaujour, o filme conta a história da jovem Suzanne (Pauline Étienne) e se passa em 1760. Ela é colocada pelos pais, contra sua vontade, em um convento. Embora isso não estivesse em seus planos, não há muito o que o fazer. O texto original de Diderot e o filme de Nicloux não abrem mão de mostrar a vida religiosa como um verdadeiro inferno. Tanto o livro como as duas versões cinematográficas causaram muita polêmica. Sua estrutura linear nos faz acompanhar as desventuras de Suzanne, que encontra na sutileza da interpretação de Pauline Etienne o ponto certo para nos envolver em seu sofrimento. E, antes que eu me esqueça, A Religiosa conta também com a forte e magnética presença de Isabelle Huppert, uma das maiores atrizes francesas de todos os tempos.

A RELIGIOSA (La Religieuse – França/Alemanha/Bélgica 2013). Direção: Guillaume Nicloux. Elenco: Pauline Etienne, Isabelle Huppert, Martina Gedeck, Louise Bourgoin e Françoise Lebrun. Duração: 107 minutos. Distribuição: Mubi.

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Last modified: 20 de janeiro de 2020

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