A CHEGADA

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A literatura e o cinema estão repletos de histórias de invasão extraterrestre. A maioria delas mostra uma raça mais avançada e de grande poderio bélico e os habitantes de nosso planeta unidos para enfrentar um inimigo comum. Temos poucos exemplos de narrativas que fogem dessa estrutura. A Chegada, dirigido em 2016 pelo cineasta canadense Denis Villeneuve, é uma dessas exceções. O roteiro de Eric Heisserer se baseia em um dos contos do livro História de Sua Vida e Outros Contos, escrito pelo americano de ascendência chinesa Ted Chiang. Aqui, o herói não é um militar ou um líder da resistência. Na verdade, trata-se de uma heroína, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista. Ela é procurada pelo exército para estudar, traduzir e tentar estabelecer contato com a raça alienígena que instalou 12 gigantescas naves em diversos pontos da Terra. A Chegada é um filme de ficção-científica na melhor tradição de 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, e Solaris, de Andrei Tarkovski. Com forte caráter humanista e conduzido de maneira intimista por Villeneuve, estamos diante de uma obra que vai na contramão do gênero e sem pressa alguma, nos leva por caminhos surpreendentes no tempo e no espaço e prova que o importante em qualquer situação, acima de armas e tecnologia, é o fator humano e o mais nobre dos sentimentos: a empatia. Aquela atitude pouco praticada de se colocar no lugar do outro.

A CHEGADA (Arrival – EUA 2016). Direção: Denis Villeneuve. Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O’Brien e Tzi Ma. Duração: 116 minutos. Distribuição: Netflix.

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Last modified: 27 de dezembro de 2019

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