O francês Gilles Lellouch iniciou sua carreira no cinema em 1995, trabalhando como ator. Nesse mesmo período começou também dirigir. Primeiro curtas. Depois, longas. Um Banho de Vida, de 2018, é seu segundo longa-metragem atrás das câmeras. O roteiro original do filme foi escrito por ele próprio junto com Ahmed Hamidi e Julien Lambroshini e conta uma história bem inusitada. Imagine um grupo de nado sincronizado. Com certeza, você pensou em mulheres que praticam essa modalidade esportiva. Isso é, realmente, o mais comum. Não é o caso em Um Banho de Vida. Aqui acompanhamos um grupo de homens comuns, ou melhor dizendo, nenhum um pouco atléticos, que praticam nado sincronizado. São oito nadadores no total. Eles têm origens e objetivos distintos, no entanto, algo os une: todos passam por algum tipo de problema em sua vida pessoal. E aquele momento na piscina, onde são treinados por uma mulher, faz com que eles encontrem um pouco de alento e esperança, em especial, depois que decidem participar de um campeonato mundial. Um Banho de Vida mistura com precisão drama e comédia e prova, mais uma vez, que boas histórias podem surgir de onde menos se espera.

UM BANHO DE VIDA (Le Grand Bain – França 2018). Direção: Gilles Lellouche. Elenco: Mathieu Amalric, Jean-Hughes Anglade, Guillaume Canet, Benoit Poelvoorde, Virginie Efira, Leila Bekhti, Marina Fois e Philippe Katerine. Duração: 122 minutos. Distribuição: Netflix.