CIMARRON

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Para mim, a pior sensação após assistir a um filme é sentir que fui enganado. Infelizmente, isso não é tão raro assim e foi o que ocorreu quando vi Cimarron. Dirigido em 1931 por Wesley Ruggles, a obra vinha respaldada por ter ganho o Oscar em três categorias: direção de arte, roteiro adaptado e filme. Além disso, foi um sucesso de bilheteria por conta de sua grande produção e ter o roteiro escrito por Howard Estabrook a partir do premiado romance de Edna Ferber. A história se passa no final do século XIX e somos apresentados ao casal Cravat, Yancy (Richard Dix) e Sabra (Irene Dunne). Ambos são jovens e idealistas e se mudam com os filhos do Kansas para Oklahoma. O novo território é dominado por índios e a vida daquela família passa por melodramáticas reviravoltas. Não tenho problema algum com melodramas. O problema em Cimarron diz respeito ao que é prometido e ao que efetivamente é mostrado. Quem é fã de faroestes como eu, sabe que existem elementos inerentes ao gênero que precisam ser respeitados. Não é o que acontece aqui. A refilmagem que Anthony Mann fez em 1960 foi melhor sucedida nesse quesito.

CIMARRON (Cimarron – EUA 1931). Direção: Wesley Ruggles. Elenco: Richard Dix, Irene Dunne, Estelle Taylor, Nance O’Neil, William Collier Jr., Roscoe Ates, George E. Stone e Stanley Fields. Duração: 131 minutos. Distribuição: Warner.

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Last modified: 14 de maio de 2019

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