A GRANDE VALSA

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O cineasta Julien Duvivier é considerado um dos grandes diretores franceses de todos os tempos. Ele, que influenciou os trabalhos de gênios como Ingmar Bergman, por exemplo, sem exagero algum, mereceria figurar entre os maiores do mundo. Duvivier fez parte, ao lado de Jean Renoir, Marcel Carné e Jean Vigo, do Realismo Poético Francês, movimento que valorizou a importância do roteiro na feitura de um filme e cunhou a expressão “cinema de autor”. A Metro o convidou, na segunda metade dos anos 1930, para ir à Hollywood dirigir uma cinebiografia do compositor austríaco Johann Strauss. Com roteiro de Samuel Hoffenstein e Walter Reisch, baseado em uma história de Gottfried Reinhardt, A Grande Valsa e sua bela fotografia, premiada com o Oscar da categoria, nos leva até a Viena de 1845, período em que a valsa era uma música inadequada. Nesse contexto, Strauss (Fernando Gravet) é demitido de seu emprego em um banco e decide se dedicar integralmente à sua paixão, o que faz com que ele monte uma orquestra e, a partir daí, alcance o sucesso. A Grande Valsa é um bom exemplo da qualidade e sofisticação da obra de Julien Duvivier, um cineasta pouco lembrado, porém, de grande talento e importância.

A GRANDE VALSA (The Great Waltz – EUA 1938). Direção: Julien Duvivier. Elenco: Louise Rainer, Fernand Gravet, Miliza Korjus, Hugh Herbert, Lionel Atwill, Curt Bois, Leonid Kinskey, All Shean e Bert Roach. Duração: 104 minutos. Distribuição: Warner.

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Last modified: 10 de fevereiro de 2019

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