JOHNNY E JUNE

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“Você não pode usar preto. Parece que está indo a um funeral”, comenta Vivian Cash, primeira esposa de Johnny Cash, que prontamente responde: “talvez eu esteja”. A vida do músico americano Johnny Cash daria muitos filmes. Uma história riquíssima em muitos aspectos. Abraçar uma vida inteira como esta em um único filme foi tarefa das mais complexas. Tarefa que o cineasta James Mangold consegue cumprir em Johnny e June, “romântico” título nacional para Walk the Line, que faz referência a uma das muitas canções de Cash. O roteiro, escrito pelo próprio diretor, junto com Gill Dennis, se inspira em dois livros autobiográficos. Tudo começa ainda na infância do cantor e o acompanha pelas quatro décadas seguintes. Apesar de abranger um grande período de tempo, a cinebiografia tem um único eixo principal, a relação de admiração, amizade e amor entre Johnny Cash (Joaquin Phoenix) e June Carter (Reese Witherspoon). Johnny e June não poderia contar com uma dupla melhor de atores. A interpretação de ambos é, para dizer o mínimo, impecável. Tanto que os dois foram indicados ao Oscar de atuação. Witherspoon ganhou como melhor atriz naquele ano. Phoenix perdeu a disputa de melhor ator para Philip Seymour Hoffman, que venceu no papel-título de Capote, o que em nada diminui o impacto de sua caracterização. Johnny e June honra a figura de Cash e sua música. E, ao mesmo tempo, conta uma bela história de amor.

JOHNNY E JUNE (Walk the Line – EUA 2005). Direção: James Mangold. Elenco: Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon, Ginnifer Goodwin, Robert Patrick, Dan John Miller, Dallas Roberts, Larry Bagby e Shelby Lynne. Duração: 136 minutos. Distribuição: Netflix.

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Last modified: 6 de outubro de 2017

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