Filme que transformou a atriz Julia Roberts em estrela, Uma Linda Mulher é, antes de tudo, uma versão moderna da clássica história de Cinderela. Acompanhamos a vida de uma prostituta que faz ponto em Hollywood. Um milionário perdido na cidade termina por encontrá-la e a contrata para ser sua acompanhante por uma semana. O preço acertado: três mil dólares. Este era o título original do roteiro, depois mudado para Pretty Woman por causa da música de Roy Orbinson. Em clima de conto de fadas, afinal, Hollywood é a terra dos sonhos, Uma Linda Mulher oferece bem mais do que aparenta. A química em cena de Julia Roberts com Richard Gere garantem ótimas seqüências e algumas improvisadas pelo diretor Garry Marshall, como a da foto que ilustra este texto, são impagáveis. Todos os elementos clássicos de um conto de fadas estão presentes: a donzela em perigo, o príncipe encantado, a fada madrinha, a espada e o cavalo branco. Todos esses arquétipos foram atualizados e retrabalhados habilmente pelo diretor que até se deu ao luxo de abrir e fechar sua história com um mendigo-narrador que dá as boas-vindas à Hollywood, lugar onde os sonhos se tornam realidade.
UMA LINDA MULHER (Pretty Woman – EUA 1990). Direção: Garry Marshall. Elenco: Richard Gere, Julia Roberts, Ralph Bellamy, Jason Alexander, Laura San Giacomo, Hector Elizondo, Alex Hyde-White, Amy Yasbeck, Patrick Richwood e Larry Miller. Duração: 120 minutos. Distribuição: Netflix.
Marden, o que tem de improviso nesta sena em que o Richard mostra o colar pra ela? Não captei, rsrs…
O diretor pediu ao Richard Gere que fechasse o estojo do colar, como se fosse uma boca de jacaré. Julia Roberts foi pega de surpresa e aquela gargalhada dela é espontânea.
ops! cena, né?