TESS

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Entre 1974 e 1979, o diretor polonês Roman Polanski trabalhou em três países e realizou filmes bem diferentes em cada um deles. Primeiro nos Estados Unidos, onde dirigiu o policial Chinatown em 1974. Dois anos depois, na França, fez o suspense O Inquilino. De lá, ele foi para a Inglaterra e adaptou, junto com Gérard Brach e John Brownjohn, e dirigiu a versão para cinema do romance vitoriano Tess de Ubervilles, escrito por Thomas Hardy em 1891. Polanski escalou a novata Nastassja Kinski, uma jovem e bela atriz alemã, então com 17 anos, filha do ator Klaus Kinski. Até aquele momento, ela tinha trabalhado em algumas séries de TV e filmes de pouca expressão. O filme Tess nos apresenta a filha de um fazendeiro que é enviada para viver com parentes ricos, os Uberville. Seduzida e abandonada por seu primo Alec (Leigh Lawson), Tess termina voltando para a casa dos pais. Polanski, assim como o romance original, tece uma crítica à sociedade hipócrita da época. Tess, além disso, possui uma beleza ímpar. Os três prêmios Oscar que o filme ganhou, Fotografia, Direção de Arte e Figurinos, atestam estas qualidades. A versatilidade de Polanski se fez notar mais uma vez. Um cineasta inquieto e que nunca teve medo de enfrentar novos desafios.

TESS (Tess – Inglaterra 1979). Direção: Roman Polanski. Elenco: Nastassja Kinski, Peter Firth, John Collin, Tony Church, John Bett, Leigh Lawson, Tom Chadbon e Rosemary Martin. Duração: 172 minutos. Distribuição: NBO Editora.

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Last modified: 11 de setembro de 2023

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