A FORÇA DO DESTINO

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É muito comum na indústria hollywoodiana a produção de filmes que funcionam como veículo para faturar em cima da popularidade de atores e atrizes. Richard Gere apareceu primeiro na televisão. Em 1977, sua marcante participação em À Procura de Mr. Goodbar, de Richard Brooks, o colocou no mapa. Logo em seguida, ele fez Cinzas no Paraíso, de Terrence Malick, e ganhou respeito da crítica. Mas, foi a partir de 1980, com o sucesso de Gigolô Americano, de Paul Schrader, que Gere se tornou um símbolo sexual. A Força do Destino, dirigido por Taylor Hackford, dois anos depois, foi o produto que veio com a missão de “surfar” na fama do ator. O roteiro de Douglas Day Stewart nos apresenta Zack Mayo, um jovem que teve uma infância difícil e agora luta para mudar de vida. Sua meta é ser graduado oficial da Marinha americana. O treinamento não é fácil. Principalmente, por conta da rigidez do Sargento Foley (Louis Gosset Jr., que ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por este papel). Surge então Paula (Debra Winger), uma bela operária da fábrica local. A Força do Destino se equilibra entre o drama de superação e o drama romântico. E consegue se sair bem nos dois. O filme também ganhou o Oscar de melhor canção, para Up Where We Belong, composição de Jack Nitzsche, Buffy Sainte-Marie e Will Jennings, nas vozes de Joe Cocker e Jennifer Warnes.

A FORÇA DO DESTINO (An Officer and a Gentleman – EUA 1982). Direção: Taylor Hackford. Elenco: Richard Gere, Debra Winger, Louis Gossett Jr., David Keith, Robert Loggia, Harold Sylvester e David Caruso. Duração: 124 minutos. Distribuição: Paramount. 

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Last modified: 11 de setembro de 2015

Uma resposta para “A FORÇA DO DESTINO”

  1. Ed Fonseca disse:

    Chama atenção o fato de o núcleo principal do filme ser constituído por personagens comuns, sem glamour algum. O cara sem rumo que deseja ser um oficial da marinha, a (linda Debra Winger) operária que sonha arrumar a vida agarrando-se em um provável futuro oficial da marinha… Não parece um enredo de emplacar, mas emplacou! Claro que a imponência de Richard, então no auge, puxou o filme, mas talvez essas pessoas simples do filme, tão próximas da realidade de cada um, seja a chave juntamente com um bom roteiro. O final, quase de conto de fadas, derrete as românticas. Ótimo filme dos anos 80! Abraços, Ed.

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