A.I. – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Filme do dia

O cineasta Stanley Kubrick acalentou durante quase duas décadas o desejo de adaptar para o cinema o conto Supertoys Last All Summer Long, algo como “Super Brinquedos Duram Todo o Verão”, escrito em 1960 por Brian Aldiss. Quando desistiu do projeto por questões técnicas, ele, que já tinha 600 desenhos conceituais, além de um primeiro tratamento de roteiro, passou o bastão para Steven Spielberg. Kubrick queria agora produzi-lo. Sua morte em março de 1999 fez com que Spielberg assumisse também a produção e a finalização do roteiro, que utilizou o que já havia sido escrito por Ian Watson. Tendo em mente o ano de 2001, para homenagear um dos filmes icônicos de Kubrick, foi finalmente lançado A.I. – Inteligência Artificial. O filme pode ser resumido como uma versão futurista de Pinóquio. É curioso perceber a nítida divisão da história em três atos. O primeiro é puro Kubrick, em todos os sentidos. O segundo, é um típico Spielberg. Já o terceiro, bem, o terceiro se perde um pouco e destoa dos outros dois. Independente disso, A.I. – Inteligência Artificial apresenta momentos de grande beleza e encantamento, em especial, pelas interpretações luminosas de Haley Joel Osment (David) e Jude Law (Gigolô Joe).
A.I. – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (Artificial Intelligence: A.I. – EUA 2001). Direção: Steven Spielberg. Elenco: Haley Joel Osment, Jude Law, Frances O’Connor, Sam Robards, Brendan Gleeson, William Hurt e Ken Leung. Duração: 145 minutos. Distribuição: Warner.

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Last modified: 2 de setembro de 2021

5 respostas para “A.I. – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL”

  1. Gosto imensamente deste filme. Independente das três divisões apresentadas pelo Marden, nas quais concordo plenamente, é um filme que toca o meu coração. Me emociono a cada nova sessão.

  2. Digam o que quiserem, mas A.I. é um caso dos filmes que sofreram por uma expectativa imposta pela mídia.
    É uma obra tocante, marcante; ao mesmo tempo hi-tech e singela. Com um final arrebatador, quase insuportável para minha pequena alma.
    Uma obra mais importante para o coração humano do que para a história do cinema.
    Não sei se o cinema fará, um dia, justiça com esse filme. Mas garanto que a minha filmoteca já fez.

  3. Marden, sempre gostei desse filme, mas não tenho a capacidade de dividi-lo em atos como voce comenta. Seria possível voce detalhar um pouco mais esse ponto? Abraço.

  4. Marden, você realmente é “o cara”! Abraço.

  5. Unknown disse:

    O problema deste filme é que Spielberg e Kubrick são dois diretores de estilos bem diferentes, e a combinação dos dois num mesmo filme acaba ficando indigesta.

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