O Planeta dos Macacos é baseado no romance do escritor francês Pierre Boulle, La Planète des Singes. Neste filme-marco do cinema de ficção-científica acompanhamos um grupo de astronautas que faz uma aterrissagem forçada em um planeta desconhecido dominado por macacos. Na realidade proposta pela trama, os humanos ocupam uma posição inferior na escala evolucional. Neste mundo, a hierarquia símia é dividida entre orangotangos (política e legislação), gorilas (força militar) e chimpanzés (cultura e ciências). Depois de um confronto com gorilas, somente Taylor (Charlton Heston), sobrevive e fica sob os cuidados dos cientistas Cornelius (Roddy McDowall) e Zira (Kim Hunter). Mesmo tendo passado décadas de sua realização e com todos os avanços tecnológicos, esta primeira versão de O Planeta dos Macacos ainda mantém seu impacto. Algumas curiosidades: o filme recebeu um Oscar especial pelo fantástico trabalho de maquiagem (na época, essa categoria ainda não existia); Foram realizadas quatro continuações diretas, além de duas séries de TV: uma de animação e outra com atores; Roddy McDowall foi o único ator a participar de todos os filmes e séries produzidos entre 1968 e 1975; em Portugal, o título do filme é, acreditem, O Homem Que Veio do Futuro; Em 2001 o cineasta Tim Burton dirigiu, como ele próprio afirmou, uma “reimaginação” do filme original, que dividiu a opinião de público e crítica.
O PLANETA DOS MACACOS (Planet of the Apes – EUA 1968). Direção: Franklin J. Schaffner. Elenco: Charlton Heston, Roddy McDowall, Kim Hunter, Maurice Evans, James Whitmore, James Daly, Linda Harrison, Lou Wagner, Woodrow Parfrey, Jeff Burton, Buck Kartalian e Diane Stanley. Duração: 111 minutos. Distribuição: Fox.
Vindo do futuro, eu afirmo: coloquem num altar a trilha sonora do único Jerry Goldsmith. E aproveitem e queimem em praça publica a refilmagem de Tim Burton.
Este primeiro Planeta dos Macacos é um clássico. É parte significativa da minha memória nos cinemas da cidade, quando as salas ainda não se “macaqueavam” nos shoppings. E a primeira frase do Taylor, no retorno de sua voz: “Tire suas mãos de cima de mim, seu macaco idiota” [ou algo parecido] traz ressonâncias na memória afetiva e nostalgica de qualquer cinéfilo de respeito. Imperdível!
Eu era muito fã da série!
Eu gosto bastante. Quando vi pela primeira vez era criancinha, lá na metade dos anos 70 e lembro que fiquei bastante impressionado. Revi recentemente e continua impressionante.Valido para discutir a eterna luta entre a fé e a ciência, manter o “povo” na ignorancia e por ai vai.. Mais uma vez assino embaixo do manifesto do Gorski… se ele arrumar a gasolina eu arrumo os fósforos e dai é só reuniar mais aldeões para ajudar a queimar a versão do Tim Burton.
JOPZ