Sucesso de bilheteria em todo o mundo, tanto nos cinemas como nas locadoras, O Máskara, estrelado por Jim Carrey e inspirado em uma personagem oriunda dos quadrinhos underground, foi trazido para as telas por Chuck Russel. Antes ele havia dirigido o terceiro filme de Freddy Kruger e a última versão de A Bolha Assassina. Stanley Ipkiss (Carrey) é um cara que nunca deu certo na vida. Funcionário de um banco e um fracasso total com as mulheres, ele só se realiza em casa vendo antigos desenhos animados na TV (homenagem declarada do diretor aos personagens criados por Tex Avery nos anos 1940). Tudo muda quando, em uma noite completamente frustante, Stanley encontra uma máscara e descobre que ao colocá-la no rosto transforma-se em um ser poderoso, capaz de realizar o que bem entender com um simples pensamento. A história, apesar de simples, é bastante cativante e envolvente. O diretor, apaixonado por desenhos e música latina, soube dosar bem suas paixões. Os efeitos especiais, executados pela Industrial Light and Magic, de George Lucas, estão no ponto certo. Para completar, Jim Carrey arrasa de início ao fim. Além dele, que alcançou fama mundial com este filme, Chuck Russel revelou a versão em carne e osso de Jessica Rabbit, a ex-modelo Cameron Diaz, em sua estreia no cinema. Ela faz o papel da cantora Tina Carlyle. Sem esquecer, é claro, o cão-ator que interpreta Milo, um verdadeiro achado.