A ESTRADA

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road movie ou “filme de estrada”, é praticamente um gênero cinematográfico. A “estrada” em questão é utilizada sempre como uma metáfora da vida, um lugar incerto, imprevisível, onde é preciso enfrentar os medos e seguir em frente. O filme A Estrada, dirigido pelo australiano John Hillcoat e estrelado por Viggo Mortensen, Kodi Smit-McPhee e com participações especiais de Robert Duvall, Charlize Theron e Guy Pearce segue esse gênero rigorosamente. Baseado no romance de mesmo nome escrito pelo americano Cormac McCarthy, também autor do livro que deu origem ao filme Onde os Fracos Não Têm Vez, dos irmãos Coen, A Estrada, o filme, consegue ser tão seco e direto quanto A Estrada, o livro. Algumas liberdades foram tomadas na transposição, porém, nada que comprometesse o material original. A trama acontece em um futuro próximo e indefinido. Uma grande guerra ou desastre nuclear acabou com quase toda a vida na Terra. Poucos humanos sobreviveram e é neste novo, desolado e apocalíptico mundo que acompanhamos a viagem de um pai e seu filho. Mais do que tentar explicar as razões que deixaram nosso planeta nessa situação, tanto o livro como sua adaptação cinematográfica focam sua atenção no forte relacionamento entre os dois. É nessa forte união e, principalmente, do amor incondicional de um pai para com seu filho que reside toda a força de A Estrada. O cenário de destruição é um mero pano de fundo e nunca o mais importante. O visual é chocante, mas, após lermos o livro ou vermos o filme o que fica na lembrança, o que marca mesmo essa experiência, é a busca de preservar, através do amor que sentem um pelo outro, um mínimo de humanidade e de esperança.
A ESTRADA (The Road – EUA 2009). Direção: John Hillcoat. Elenco: Viggo Mortensen, Kodi Smit-McPhee, Charlize Theron, Robert Duvall, Guy Pearce e Molly Parker. Duração: 111 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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Last modified: 6 de janeiro de 2020

Uma resposta para “A ESTRADA”

  1. Anonymous disse:

    O filme mostra um Cazuza mimado, caprichoso e superficial, que não parece ter sido o autor de tantas composições maravilhosas e profundas que conhecemos.
    Fiquei decepcionada, com o filme e com a figura de Cazuza.

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