ALTA FIDELIDADE

Filme do dia

Falando com a câmera, ou seja, diretamente com o espectador, Rob Gordon, personagem de John Cusack em Alta Fidelidade, filosofa sobre a preocupação que as pessoas têm a respeito de crianças brincando com armas e vendo filmes violentos. Ele questiona que ninguém se preocupa com garotos que escutam milhares de canções sobre corações partidos, rejeições, dores e perdas amorosas. Inspirado no livro homônimo de Nick Hornby, este filme de Stephen Frears transporta a ação de Londres para Chicago, porém, mantém a essência do material original. O foco da trama, na realidade, é uma crise de identidade vivida por Rob. Ele é um “adolescente” de 30 e poucos anos, que adora música e é dono de uma loja de discos de vinil. Seu tempo se resume a montar listas, as mais diversas, sobre quaisquer temas, inclusive sua própria vida amorosa. Tudo isso embalado por uma trilha sonora primorosa e dezenas de citações de cultura pop musical. Alta Fidelidade discute questões existenciais de grande importância, mas, nunca perde o foco da diversão bem humorada. Uma curiosidade: o livro de Hornby inspirou também a peça A Vida é Feita de Som e Fúria, montada pela Sutil Companhia de Teatro, do curitibano Felipe Hirsch.
ALTA FIDELIDADE (High Fidelity – EUA 2000). Direção: Stephen Frears. Elenco: John Cusack, Iben Hjejle, Todd Louiso, Jack Black, Lisa Bonet, Catherine Zeta-Jones, Joan Cusack, Tim Robbins, Chris Rehmann e Lili Taylor. Duração: 113 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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Last modified: 30 de abril de 2015

3 respostas para “ALTA FIDELIDADE”

  1. gothia disse:

    Bom dia Marden, nesse exato momento estou ouvindo 91 rock como tento fazer todas as manhãs, especialmente na sexta. Adoro seus comentários, e já descobri aqui vários filmes ótimos que não dei muita atenção por algum motivo ou outro.
    Boa sexta e bom final de semana!
    Abraço

  2. Marilia disse:

    Eu amei este filme, e vimos muitas vezes, outras tantas só vimos algumas partes, por pura diversão. Claro, e também assistimos à peça adaptada no Teatro do HSBC, aqui de Curitiba…

  3. Engraçado…é generalização, claro, mas usualmente as pessoas tendem a achar que os filmes não são tão bons quanto os livros. Bem, este é um caso em que eu prefiro o filme, de longe. E a peça, sobre o filme.

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