TERREMOTO

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Los Angeles e Nova York são as cidades que mais vezes foram destruídas nos filmes. É provável que das duas, Los Angeles vença a disputa por uma pequena margem. Afinal, existem questões naturais que tornam a destruição da maior cidade da Califórnia algo, digamos assim, mais fácil. Uma delas é a Falha de Santo André, uma falha geológica que se estende por mais de mil quilômetros por baixo do estado. E é justamente essa falha geológica que provoca um gigantesco abalo sísmico na cidade em Terremoto, dirigido em 1974 por Mark Robson, a partir de um roteiro original de George Fox e Mario Puzo, autor do livro O Poderoso Chefão. Antes da correria em meio ao caos que se instala somos apresentados aos muitos dramas pessoais das personagens. É como se pequenos abalos estivessem acontecendo nas vidas deles sem que percebessem. Foi preciso então que um tremor muito maior acontecesse para que todos acordassem. A velha fórmula do filme desastre se faz presente outra vez. Charlton Heston é Stuart Graff, um engenheiro civil que enfrenta dois terremotos: um interno e outro externo. A Universal, estúdio produtor do filme, quis dar ao espectador a sensação mais próximo de um tremor e criou um processo batizado de Sensurround, que potencializava o som dentro das salas de cinema. A aposta chamou a atenção do público e rendeu não apenas uma boa bilheteria como também o Oscar de melhor som naquele ano.

TERREMOTO (Earthquake – EUA 1974). Direção: Mark Robson. Elenco: Charlton Heston, Ava Gardner, Lorne Greene, Geneviève Bujold, George Kennedy, Richard Roundtree e Victoria Principal. Duração: 123 minutos. Distribuição: Universal.

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Last modified: 4 de agosto de 2018

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