A FONTE DA DONZELA

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O sueco Ingmar Bergman já era um cineasta conhecido mundialmente quando realizou este A Fonte da Donzela, em 1960. E ficou mais conhecido ainda após o filme conquistar o Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano. O roteiro, um dos poucos que o próprio diretor não escreveu, tem a autoria da escritora Ulla Isaksson e se baseia em uma balada medieval. A história se passa no século XIV no interior da Suécia. Lá, Töre (Max von Sydow), fervorosamente temente a Deus, incube sua filha adolescente Karin (Birgitta Pettersson) a levar velas que deverão ser acessas em homenagem à Virgem Maria na igreja da região. Ela viaja então na companhia de Ingeri (Gunnel Lindblom), serviçal da casa que está grávida e diz que ela deve se guardar pura para quando se casar, diferente dela. Um infeliz encontro na floresta termina em tragédia e ironicamente, os responsáveis vão parar na casa de Töre. Bergman lida aqui novamente com temas recorrentes em sua extensa filmografia. Mesmo que o material original não seja seu, vemos aqui sua marca pessoal. Belissimamente fotografado pelo Sven Nykvist, seu colaborador mais habitual, A Fonte da Donzela é forte, envolvente e conciso em sua abordagem. Bergman se inspirou em Rashomon, de Akira Kurosawa, e disse repetidas vezes se tratar de uma péssima imitação do trabalho do famoso cineasta japonês. Mas, cá entre nós, o Bergman exagerou um pouco na sua autoavaliação da obra.

A FONTE DA DONZELA (Jungfrukällan – Suécia 1960). Direção: Ingmar Bergman. Elenco: Max von Sydow, Birgitta Valberg, Gunnel Lindblom, Gudrun Brost, Birgitta Petersson, Tor Isedal, Allan Edwall e Oscar Ljung. Duração: 89 minutos. Distribuição: Versátil.

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Last modified: 16 de maio de 2018

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