A VIDA É BELA

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A cerimônia do Oscar de 1999 talvez tenha sido uma das mais estranhas e injustas de toda a história do prêmio. Pelo menos para as categorias de filme, ator, atriz e filme estrangeiro. Proporcionalmente, os dois grande vencedores daquele ano foram Shakespeare Apaixonado e A Vida É Bela. O primeiro ganhou filme, atriz (para Gwyneth Paltrow), além de outros cinco. O segundo levou os de ator (para Roberto Benigni, também diretor e roteirista do filme), filme estrangeiro e trilha sonora. A Vida é Bela conta uma história realmente tocante. A maior parte da ação se passa durante a Segunda Guerra Mundial, em um campo de concentração na Itália, para onde são levados os judeus Guido (Benigni) e seu filho Giosué (Giorgio Cantarini). O pai, para evitar que o menino presencie os horrores da guerra, faz de conta que tudo não passa de uma brincadeira. A premissa é muito boa, no entanto, Benigni carrega bastante nas tintas e cai em clichês melodramáticos desnecessários. Além do que, não há da parte dele uma atuação digna dos prêmios que recebeu. Ela é caricata demais. Às vezes, a Academia acerta. Mas, quando erra, erra feio.

A VIDA É BELA (La Vita è Bella – Itália 1997). Direção: Roberto Benigni. Elenco: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Marisa Paredes, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Giustino Durano e Sergio Bustric. Duração: 116 minutos. Distribuição: Imagem Filmes.

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Last modified: 19 de abril de 2018

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