DESENCANTO

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Em 1945, o cineasta britânico David Lean completou 15 anos de carreira. Ele já havia montado 28 filmes e dirigido outros quatro quando realizou Desencanto, eleito pela revista Time Out como o filme mais romântico de todos os tempos. Esta é também a primeira obra-prima do diretor. Uma obra que beira a perfeição, de acordo com a crítica especializada. O roteiro, escrito pelo próprio Lean, junto com Ronald Neame e Anthony Havelock-Allan, tem por base uma pequena peça de Noël Coward, de um ato apenas. A história gira em torno da dona de casa Laura (Celia Johnson) e do médico Alec (Trevor Howard). Certo dia eles se conhecem, casualmente, em uma estação de trem e estabelecem uma rotina de encontros semanais, daí o título original que poderia ser traduzido como “breve encontro”. Os dois são casados com outras pessoas, mas, apesar disso, desenvolvem uma paixão que sabem ser, desde o início, impossível de se concretizar. Mesmo com sua curta duração, apenas 86 minutos, Desencanto possui uma narrativa impecável, completamente atemporal e que influencia e inspira cineastas e cinéfilos desde então. O filme deu a Lean sua primeira indicação ao Oscar de melhor direção e o projetou mundialmente, abrindo caminho para produções maiores, como Grandes Esperanças e Oliver Twist.

DESENCANTO (Brief Encounter – Inglaterra 1945). Direção: David Lean. Elenco: Celia Johnson, Trevor Howard, Cyril Raymond, Stanley Holloway e Joyce Carey. Duração: 86 minutos. Distribuição: Versátil/Cultura.

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Last modified: 7 de março de 2018

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