MÃE SÓ HÁ UMA

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É comum se criar uma grande expectativa pelo novo trabalho de um cineasta após o lançamento de um filme de sucesso. Isso aconteceu em 2016 com Anna Muylaert. No ano anterior ela havia emplacado o espetacular Que Horas Ela Volta?, um filme que conquistou muitos prêmios mundo afora. Desta vez, com Mãe Só Há Uma, Muylaert volta ao tema da maternidade, porém, por um ângulo bem diferente. O roteiro, da própria diretora, gira em torno de Pierre (Naomi Nero), um adolescente de aparência andrógina que vive um momento de definição de sua identidade sexual. No meio desse turbilhão de hormônios e emoções, Pierre descobre que na verdade se chama Felipe e que a mulher que o criou não é sua mãe biológica. Ele agora precisa viver com uma nova família. Mãe Só Há Uma parte de uma premissa das mais originais e apresenta muitas situações bem interessantes. Porém, talvez por conta do pouco tempo que a diretora teve para concluir o roteiro e realizar o filme, fica a sensação de que as coisas poderiam ter funcionado melhor. Não se trata de um filme ruim. Muito pelo contrário. No entanto, como eu já disse, faltou um pouco mais de tempo para lapidar melhor as ideias.

MÃE SÓ HÁ UMA (Brasil 2016). Direção: Anna Muylaert. Elenco: Naomi Nero, Daniel Botelho, Matheus Nachtergaele, Helena Albergaria, Luciana Paes e Dani Nefussi. Duração: 82 minutos. Distribuição: Imovision.

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Last modified: 13 de agosto de 2018

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