O VAMPIRO

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O diretor dinamarquês Carl Theodor Dreyer talvez tenha sido o primeiro autor globalizado da História do Cinema. Sua carreira foi longa, cerca de 45 anos, no entanto, nesse período ele dirigiu apenas 14 longas em cinco países diferentes. O principal deles foi a França, onde ele realizou o clássico A Paixão de Joana D’Arc, em 1928, e este O Vampiro, em 1932, seu primeiro filme falado. Apesar de não ter feito oficialmente parte do Expressionismo Alemão, aqui o diretor faz uso de uma narrativa visual bem característica do movimento. O roteiro, escrito pelo próprio diretor e Christen Jul, se baseia no livro Carmilla, a Vampira de Karnstein, de Sheridan Le Fanu. Trata-se de uma história fantástica que nos apresenta Allan Gray (Julian West), um viajante completamente obcecado pelo sobrenatural. Ele se hospeda em uma pensão onde acredita existirem provas da presença de vampiros. Naquela época, outros filmes sobre o tema já haviam sido feitos. Entre eles, os clássicos Nosferatu, de F.W. Murnau, e Drácula, de Tod Browning. O Vampiro segue um caminho bem diferente e mais difícil. Isso fez com ele não fosse bem recebido quando de seu lançamento. Dreyer nunca foi um artista afeito a concessões. Seu cinema é único e o tempo cuidou de colocá-lo na galeria dos grandes mestres.

O VAMPIRO (Vampyr – Alemanha/França 1932). Direção: Carl Theodor Dreyer. Elenco: Julian West, Maurice Schutz, Rena Mandel, Sybille Schmitz e Jan Hieronimko. Duração: 73 minutos. Distribuição: Versátil.

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Last modified: 12 de outubro de 2016

Uma resposta para “O VAMPIRO”

  1. Carl Theodor Dreyer é um Mestre, um MESTRE!… a quem se deve assistir absolutamente todos os filmes. Tenho dito!

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