CINE MAJESTIC

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O roteirista e diretor americano Frank Darabont vinha de dois grandes filmes: Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre. Ambos adaptados de livros escritos por Stephen King e passados dentro de um presídio. Parecia até que ele havia descoberto um nicho de mercado bem específico. Talvez para não ficar estigmatizado, Darabont procurou um novo caminho para seu terceiro longa, Cine Majestic. O roteiro original de Michael Sloane se inspira em casos verídicos de perseguição a supostos artistas comunistas durante a cruzada do senador Joseph McCarthy, ao longo da década de 1950. Bastante Influenciado pelos filmes de Frank Capra, temos aqui uma história que, ao mesmo tempo, presta homenagem ao Cinema e ao homem comum. Tudo começa em 1951. Peter Appleton (Jim Carrey) é um roteirista em ascensão que cai em desgraça e após sofrer um acidente, perde a memória e aparece na pequena cidade de Lawson. Lá, Peter é confundido com Luke, filho desaparecido de Harry Timble (Martin Landau), dono da antiga sala de cinema que dá título ao filme. Há muitos momentos, tanto na vida como na ficção, em que a ilusão se revela bem melhor que a realidade. É exatamente isso o que acontece em Cine Majestic. Peter, em desempenho comovente de Jim Carrey, tem uma segunda chance ao receber um passado que não é o seu, mas, bem que poderia ou deveria ser. Darabont aproveita para discutir questões objetivas importantes como liberdade de expressão, bem como outras mais subjetivas, porém, de igual importância, tipo nossa percepção do mundo e como o mundo nos enxerga. Não é pouca coisa e Cine Majestic tira tudo de letra.

CINE MAJESTIC (The Majestic – EUA 2001). Direção: Frank Darabont. Elenco: Jim Carrey, Martin Landau, Laurie Holden, Jeffrey DeMunn, Bruce Campbell, Amanda Detmer, Bob Balaban, Hal Holbrook e Ron Rifkin. Duração: 152 minutos. Distribuição: Warner.

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Last modified: 13 de agosto de 2018

Uma resposta para “CINE MAJESTIC”

  1. Frank Darabont é um dos cineastas contemporâneos que me chama a atenção. Encontro nele uma assinatura, uma autoria… “e isso não é pouco”, como diz o meu queridíssimo Marden.

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