ABRAÇOS PARTIDOS

Filme do dia

Realizar um bom filme metalinguístico (no caso, que usa o cinema para falar de cinema), não é tarefa fácil. Existem poucos exemplos bem sucedidos e Abraços Partidos, que o espanhol Pedro Almodóvar escreveu e dirigiu em 2009, é um deles. Trata-se, na verdade, de um filme dentro do filme. A trama gira em torno do cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar), que após um acidade de carro, perde a visão e seu grande amor, Lena (Penélope Cruz). Almodóvar, depois da aclamação obtida com Tudo Sobre Minha Mãe e Fale Com Ela, havia “pisado na bola” com Má Educação e reencontrado a inspiração com Volver. Este Abraços Partidos, feito em seguida, mostra um artista que busca se reinventar. As reviravoltas surpreendentes do roteiro ressaltam este momento particular na carreira do diretor. Almodóvar mistura diferentes gêneros. E, de quebra, da mesma forma que havia antecipado em A Flor do Meu Segredo a história que viria a ser contada em Volver, nos adianta aqui um enredo fantástico e original para um filme de vampiros. E como é bom ver a bela Penélope Cruz, que parece ter nascido para ser dirigida por Almodóvar. Abraços Partidos não é um filme perfeito. Mas, revela um cineasta inquieto e criativo. E isso não é pouco.
ABRAÇOS PARTIDOS (Los Abrazos Rotos – Espanha 2009). Direção: Pedro Almodóvar. Elenco: Penélope Cruz, Lluis Homar, José Luis Gómez, Tamar Novas, Blanca Portillo, Rubén Ochandiano, Ángela Molina e Lola Dueñas. Duração: 127 minutos. Distribuição: Universal.

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Last modified: 30 de abril de 2015

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