UM SÉCULO EM 43 MINUTOS

Filme do dia

Karl Alexander escreveu um livro chamado Time After Time. Talvez tenha sido o primeiro a inserir personagens reais em um contexto ficcional. A trama criada por ele começa em Londres, no final do Século XIX. Somos apresentados a H.G. Wells, um cientista-inventor da máquina do tempo. Um de seus amigos, um médico, é na verdade Jack, o estripador. Para fugir da polícia, ele entra na máquina e viaja para o futuro, mais precisamente para San Francisco, no ano de 1979. Wells decide então fazer o mesmo percurso para capturar o criminoso. A versão para cinema do livro de Alexander foi realizada pelo diretor e roteirista Nicholas Meyer. Um Século em 43 Minutos é uma pérola da ficção-científica. O título brasileiro do filme, bem melhor que o original, faz menção à velocidade da viagem, algo em torno de 28 meses por minuto. Foi o primeiro trabalho nos Estados Unidos do ator Malcolm McDowell, que até aquele momento era mais conhecido por dois papéis marcantes: o Alex de Laranja Mecânica e Calígula. Aqui ele interpreta o herói e se sai muito bem. Mesmo passado tanto tempo de sua realização, o filme “envelheceu” bem e mantém vivo seu encanto. Os efeitos especiais podem até estar um pouco datados, mas a criatividade do roteiro, a direção inspirada de Meyer e as atuações precisas de McDowell e de David Warner, no papel de Jack, estão intactos. Diversão garantida para aqueles que gostam de uma boa aventura.
UM SÉCULO EM 43 MINUTOS (Time After Time – EUA 1979). Direção: Nicholas Meyer. Elenco: Malcolm McDowell, David Warner, Mary Steenburgen, Corey Feldman, Charles Cioffi, Kent Williams, Patti D’Arbanville, Joseph Maher e Shelley Hack. Duração: 112 minutos. Distribuição: Warner.

MEU CANAL

ÚLTIMOS PODCASTS

Last modified: 28 de agosto de 2021

2 respostas para “UM SÉCULO EM 43 MINUTOS”

  1. Rever Um Século em 43 Minutos é como reler um bom livro de aventuras. Desses que a gente continuava a ler [com uma lanterna colada ao travesseiro] mesmo quando os pais nos mandavam dormir.

  2. Exemplo de filão carente no nosso cinema nacional: um bom filme, bem feito, divertido, despretensioso e bom de ser revisto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

tabela de preço digitaltabela de preço açouguemídia indoortabela digitaltabela de preços digital para supermercadosmidia indoor software